Durante a manhã de sexta-feira decorreu uma sessão no Campus da Justiça, onde o antigo árbitro Carlos Duarte comparou o Caso dos Emails ao Apito Dourado. “É uma indignação porque assistimos publicamente ao impacto que o Apito Dourado teve na arbitragem. Todos sabemos o que foi dito por pessoas e clubes como o Benfica. Foi uma especial surpresa e estupefação, já que tivemos a certeza, com a divulgação dos emails, de um comportamento que temos vindo a condenar e repudiar. Acaba por ser irónica a postura de alguns dirigentes em toda esta temática. As pessoas que anunciaram o Apito Dourado como o maior escândalo do futebol português, são agora as mesmas que estão envolvidas neste caso.
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Encarei a proximidade de Nuno Cabral com o Benfica como uma traição porque não deixa de ser um ex-árbitro. E a palavra proximidade é muito simpática. ‘Promiscuidade’ com Paulo Gonçalves será o termo mais certo. Os contactos entre João Pinheiro e Nuno Cabral, que consequentemente contactava Paulo Gonçalves, não são próprios. Tenho a certeza que é motivo de sanção em termos disciplinares e, eticamente, não há condições para apitar jogos do Benfica e de alguns outros clubes. A clubite não pode prejudicar a tarefa dos agentes”, não sendo meigo nas palavras.