Esta segunda-feira, o criador do Football Leaks começou a prestar declarações no âmbito de um processo que inclui 90 crimes. “Todo o processo de extradição deixou-me fragilizado. As prisões húngaras são desumanas, os guardas prisionais não me viam com muitos bons olhos pelo caso de Cristiano Ronaldo com a Mayorga, sofri tortura psicológica.
O Football Leaks foi uma ideia minha. Esta ideia ocorreu não em Budapeste mas sim em Praga com uns amigos. Nós estávamos a falar de futebol sobre o caso de corrupção da FIFA que tinha sido altamente comentado. Falámos também sobre o relatório e contas dos clubes de futebol onde o dinheiro desaparecia. Os meus amigos não levaram a ideia a sério, mas depois a ideia foi avançando. Naquela altura, em 2015, nós já tínhamos acesso a alguma informação de forma ilegítima e reparámos que havia práticas duvidosas de alguns fundos de investimento”, explica Rui Pinto de 33 anos.
Desde 7 de agosto de 2020 que o jovem encontra-se em liberdade, fruto da sua “colaboração” com a Polícia Judiciária.
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